Amor mimimimi

Bom, melhor eu dar explicações antes de postar isso. Em primeiro lugar, Full e Josh vivem falando que o blog é de tema livre e não de humor, então, taí. Em segundo lugar, não é um texto religioso, são todas referências de duplo sentido. Em terceiro lugar, eu não estou de dor de cotovelo nem nada, escrevi por escrever. Em quarto lugar, eu mesmo odeio essas coisas fazendo alusão ao amor e mimimi, mas é legal fazer o que se odeia -n.


Enfim, é uma obra literária minha (uow, sempre quis falar obra literária, mal sei o que é -n). Chama-se Os Quatro Demônios Femininos, e em suma é apenas um texto com conotação artística e exagerada. Aliás, um não, dividi-se em quatro (jura?) textos. Taí, as datas de finalização de cada texto vêm em seguida ao título referente ao mesmo (jura?²).


Um dos quatro demônios femininos, Sedução. ( 02/03/11 )


Dois pontos eu digo possuir, paz e resguarda. Igual dois espíritos que me requisitam sem cessar; o santo por si é um homem belo, o espírito uma mulher de rabiscos. Tão breve para trazer-me ao inferno, mal feminino, tenta meu anjo melhor para fora de mim. Em dúvida, atento-me em corromper meu santo em demônio, um préstito fúnebre, a candura com olhos viciosos.


Quando me apego a gentileza, Ciúmes. ( 19/03/11 )


Um pequeno marcado na face, tal como uma blasonada ressonante, é o que tenho dito e sempre dizem do perigo da mulher. Dialogava para ela o que ela já sabia dizer, um tormento entorpecido vindo de uma dúvida insolúvel. Mas como outro veneno feminino, negava-se ou dava algum gemido. Tu foste duas vezes traidora; de juras de amor e faltar-te confiança. E em outro par tua beleza há de tentá-la para ti, vindo ser falsa a mim.


E por te faltar coragem, Traição. ( 7/04/11)


Posso cantar dores e desprezos, posso cantar verdades da vida. Verdades imutáveis, mas a mim, não a você. Em vista, dou-lhe a escolha de nossos votos de fé, mas pouco me resta senão a ignorância. Quando vejo, já tão tarde nossas raízes são quebradas, é como a maldição do acaso, a cegueira da fidúcia. Mais triste quanto cânticos aos mortos, são os fragmentos marcados ao tempo, amplificado por palavras tolas, que só mostram parte de minha indignação e descrença na carne humana, senão ao sentimento que abrange um homem e uma mulher;


Amor. ( 9/4/11)


É o amor, como vários já falaram e ainda vão falar. Comparado a um demônio, esse é exatamente aquele que se senta ao trono do inferno, coordenando ousadias, dando esperança e punindo a alguns. Não tão diferente do que aquela mulher me fez e como meus dois pontos se unificam, resguardo de minha própria paz. A esperança de crer na minha própria descrença. E já oro por outro demônio fazendo minhas preces para outro espírito, em controvérsia em um pensamento agnóstico.

Por DeadPoet. Eu gosto de café.

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