Aqui que inicia-se o real texto, e eu sou o narrador. Oi, prazer, pode me chamar de Narrador, e eu narrarei a história para você. O personagem é o próprio narrador, então é incerto se a narração será em primeira ou terceira pessoa, dito que escrevo de mim me vendo, sei lá, vai variar do meu pensamento. Lembre-se que o narrador não liga para regras de português. Era uma vez as 14:17 segunda-feira 16 de Maio de 2011 que o Narrador estava escrevendo O TEXTO, enquando escrevia mensagens em um progama e escutava música.
Fique fora do meu caso, o narrador pensava. Por que a música tocava algo desse tipo, então ele acabou pensando. Eu escuto o vento, o vento bate longe, e gemidos, e eu estou perdido. O Narrador fecha os olhos e se vê em um campo verde, porra, eu estou me vendo em um campo verde por que eu sou a porcaria do narrador!
Eu consigo ver tudo bem, está tudo em mim, esse é meu íntreseco, está a noite, tem uma lua, ela é meio torta. PORRA, isso é estranho, é medo e excitação, é drogas, é amor.
Borboletas, borboletas! Vejo algumas, azul vívido, elas se sobressaem, é outro tipo de universo, mas logo somem no horizonte, e me vejo com a lua, que sorri sem boca para mim...
Me pergunto por que diabos tudo ficou roxo e piscando, e aquela porcaria de chip voando. E tem um buraco tão grande no chão, e uma luz. Como sou o Narrador, prevejo que algo bom não terá lá, mas não custa entrar.
Pulei, tudo preto, agora caveiras me olham, e eu estou caíndo! Isso é bizarro, tem uma caveira mexicana. Crianças morrendo, gore, sei lá. Mas como eu sou o narrador vou mudar essa situação, estou imaginando uma porta: E eu abro essa porta. Agora é tudo verde e eu vejo unicórnios, e o Mario, mas ele está roxo, e virou aquela transformação de raposa e saiu voando, fuuu!

Eu estou te chamando para pegar flores, mas você não me ouve. Eu ainda vejo sua imagem distante, vangaeando e saltitando na minha mente. Isso se essa imagem não se virasse em duas. Como você é uma personagem, darei-lhe o nome de personagem. Você está em todo lugar agora, abro meus olhos e ainda vejo todo esse mundo estranho. Começo a rodar, de braços abertos, sentindo esse fluxo de energia, essa música, essa brisa. O triste é que estou em duas realidades, perdido, eu sei qual é meu mundo: e estou no errado.

Vamos dançar valsa com essa boneca de pano, minha querida Personagem? Oh, você aceitou! Você dança tão bem... Eu sinto ciúmes disso, sabia? Por que diabos você não larga essa boneca... Não, não mandei você fazer nada! Para de discutir, eu sou o Narrador! E tenho como codínome "Personagem Principal", então, respeito!

GRITE, GRITE, olha a porcaria dos pôneis com nariz de porco. Me pergunto se eles gozam por 30 minutos também, eu gostaria de gozar por trinta minutos. Quem não gostaria? Acho que eu cairia morto depois, mas eu realmente estou vivo? É tão rápido, e agora o Personagem Principal está rindo feito idiota, e esse caláfrio... É como se eu gozasse igual o porco nesse mundo estranho. Mas porcos só existem no mundo real, estranho, tudo é tão estranho. Volte, porra, volte, por que diabos não volta? É, se não quisesse, nem começasse, sacou?

Fucking whore, fucking bitch. Mas que se dane, senhorita Personagem, você tem um papel importante no O TEXTO, por que história com um único personagem é estranho, e você é o par do Personagem Principal. Querendo ou não, eu sou o Narrador, e mesmo que você não queira, te obrigo a querer aqui.

O Personagem Principal pega na mão da Personagem, e os dois dançam em um alto prédio. As estrelas, o jantar, isso parece New York, Londres, mas não - não! - é Brasil. Ah é, isso não é a terra, você vê? É a perfeição, é escuro, calmo... Espera! Isso é tango? Não sabia que dançava tão bem. Sua pele está tão macia hoje, você sabia? Seu perfume é doce... E lascivo. Ops! Acho que estou rasgando seu vestido, está tudo girando tão rápido, é como se fosse uma montanha russa, tudo gira, sua boca é doce também... Eu gosto de tudo em você.

Lien! Eu sempre te cito, Lien! Não era você, aliás, por que está ai? E esses olhos vermelhos? Está com ciúmes do Personagem Principal com a Personagem? O Narrador pede desculpas. Você não demonstra raiva, você está sempre comigo. E eu sou um canalha, não? Estou sem direção, então, continue do meu lado, por favor, não sei até quando esse jogo vai durar.

É veneno, veneno suave, Lien, minha querida, fale comigo! - Estarei sempre ao seu lado. - Ela diz, e acente com a cabeça. Sempre tão prestativa, e eu esse canalha. - Só não foda com você, não foda. - Ah... Ela se preocupa, agora vejo ela voando lá em cima, ou flutuando? A dança continua, estou fazendo coisas... Em outro mundo isso é pecado, e eu não quero narrar certos tipos de eventos, faz de conta que passou-se dez minutos: O Narrador tem poder para isso.

Estamos deitados lado a lado, e eu estou feliz por isso. Personagem, você vê a Lien? Não? Estranho, ela está lá em cima, não vê? Não sei mais se estou em um quarto, ou se estou em um campo verde, a luz é uma lâmpada? Um sol? Lien? Deus? Ah, isso cansa, cansa demais.

Estranho estar sozinho, mas não fodi com nada, não é, Lien? Acho que ando doente, essas viagens andam freqüentes, espero estar bem. Sem esse outro mundo não consigo me manter em controle, é estranho, demais, mas acho que o Personagem Principal ficou feliz por estar ao lado da Personagem... Aquela história de porco ainda continua, e eu solto pequenas risadas. Mas estou cansado, isso cansa, minha mente cansa. E preciso colocar um fim e um ponto final no O TEXTO. Creio que outros virão, para desagrado meu e de vós; desvaneios de fraqueza, de esperança e de loucura.