Antonietta!




Amei aquela dama, talvez tenha amado mais que outra. E talvez não tenha amado nada; posto em um cadafalso qualquer não me vem verdades. Antonietta! Da masculina Antonia para pueril Tata.

Sabei-los que uma única noite de volúpia tornou-me escravo. Foi com febre, e o anterior pouco importa. Requinte qualquer, um hotel de fim de estrada. Não lembro os sentidos, embriaguez exagerada da minha parte. Mas me recorda a realidade, o palpitar morno, o solo que se prendia pesado sobre e repousar de meu fastio.

Fastio, Afastia, Apatia. Outra dona que me agradava. Mas não era noite de pensar em outras, o que me era comum.  Nietta era condessa, mas também rameira. Ela jogava e jogava bem. Tata, doce como era, enfeitiçava! Mas não se pode negar a estirpe, o que me lembra Antonia; mancebia.

Das três, me preferia a Nietta. A Nietta era a que eu nunca comentava pra ninguém, a tímida perdida, a inconformada. Devia ser agradada, era o demônio de qualquer mulher. Foi um jogo de tempo que não me percebi fora do controle, ébrio de paixão, mas sóbrio da bebida, me vejo só na cama de manhã.

Antonietta, a única que fora três; Foge, corre. Uma alma selvagem, porém imatura. Antonia, professora, ensinou-me de relance a jogar. Nietta, e tu, que fostes escrava e mestra? Tata, criança ingênua, minha menina que eu nunca irei ferir.

Obrigado, Antonietta!

Antonietta - 16/02/2012

Foda-se se ficou ruim, vlw.

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